quarta-feira, 10 de novembro de 2010

XVIIª SEMANA DE ATIVIDADES DE 08 e 10 DE NOVEMBRO






O Professor Anderson utilizou o laboratório de informática para continuar seus trabalhos relacionados à Ética. Foi trabalhado com as turmas “Educação e Ética”, onde foram feitas pesquisas, análises, construções de textos e postagens nos blogs dos alunos.
Para os alunos que não tinham Blog houve construção para posterior publicação das atividades.




Seguem alguns Blogs produzidos pelos alunos:

delmavitoriosa.blogspot.com
andresalautner.blogspot.com
celestemaria.blogspot.com
wandersonvidalouca.blogspot.com
ezequielstudioscom.blogspot.com
emanuelstudioscom.blogspot.com

EDUCAÇÃO E ÉTICA

Ética na educação

Ética na educação tem como objetivo formar um indivíduo consciente de seus deveres e direitos dentro de uma sociedade.
Para um convívio regular entre as sociedades sempre se exigiu um comportamento que, ao longo da história se baseia nas leis estabelecidas nos pólis gregos e mais tarde, na idade média, baseadas em leis estabelecidas com fundamentos no Cristianismo. Isto para proporcionar uma margem de respeito mútuo e a sí próprio, havendo assim a responsabilidade inerente de se repassar esses padrões a gerações futuras, que através de instituições de ensino são dadas as bases para a adaptação na sociedade atual. Dando-se assim a ética na educação e consistindo nesse objetivo de formação de um indivíduo consciente de seus deveres e direitos dentro de uma sociedade.

1. INTRODUÇÃO

Na introdução do tema transversal: Ética, há explícito que nos costumes, manifesta-se um aspecto fundamental da existência humana: a criação de valores. Os diversos grupos e sociedades criam formas peculiares de viver e elaboram princípios e regras que regulam seu comportamento. Esses princípios e regras específicos, em seu conjunto, indicam direitos, obrigações e deveres. Não há valores em si, mas sim propriedades atribuídas à realidade pelos seres humanos, a partir das relações que estabelecem entre si e com a realidade, transformando-a e se transformandocontinuamente. Assim, valorizar significa relacionar-se com a natureza, atribuindo-lhe significados que variam de acordo com necessidades, desejos, condições e circunstâncias em que se vive. Pela criação cultural, instala-se a referência não apenas ao que é, mas ao que deve ser. O que se deve fazer se traduz numa série de prescrições que as sociedades criam para orientar a conduta dos indivíduos. Este é o campo da moral e da ética.
Esse trabalho tem como objetivo demonstrar a abordagem da Ética na Educação, bem como a importância e as conseqüências da inserção desse tema na educação.Sendo que ética são os princípios morais e os valores que norteiam os seres humanos nas suas ações com outros membros da coletividade.
Será abordado as formas de ensino sobre ética constante nos Parâmetros Curriculares Nacionais: tendência filosófica, afetivista, moralista e democrática. Outro ponto é a influencia do estudo do tema ético nos alunos. E quais são os objetivos dos educadores.

2. CONCEITO DE ÉTICA

A palavra Ética representa algo que tem inúmeras significações. È um vocábulo que permite ser interpretado de acordo com a culturada região na qual é invocada. Quando as pessoas passaram a viver em comunidades,necessitaram de
A moralidade é tida comoo conjunto de crenças, princípios, regras que norteiam o comportamento humano, a moral é o campo em que dominam os valores relacionados ao bem e ao mal, como aquilo que deve ser buscado ou de que se deve afastar. O conteúdo dessas noções ganha concretude no interior de cada contexto social específico e varia enormemente de sociedade para sociedade, de cultura para cultura, em cada situação concreta, intervêm interesses, estabelecem-se poderes, emergem conflitos. O que é importante assinalar é que a moralidade é componente de todas as culturas e a dimensão moral está presente no comportamento de cada pessoa em relação com as outras, das culturas e dos povos entre si. (PCN, 1999, p.43).
A estrutura da moralidade conduz a uma designação valorativa. Escolhe-se o que se pode e o que se deve fazer. Escolher implica comparar e valorar.Cada um dos componentes da ação moral ganha sentido na articulação com os demais (não adianta querer realizar um gesto bom, se não se pode realizá-lo; não adianta poder, se não se tem consciência do que é bom; não adianta ter consciência e não empenhar a vontade etc.), e na afirmação de seu caráter relacional. Em todas as sociedades humanas há razões para a obediência e razões para a rebeldia. A responsabilidade implica o conhecimento dessas razões e a consideração daqueles a quem se dirige ou com quem se partilha a resposta.

Algums sites pesquisados:

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica_na_educa%C3%A7%C3%A3o
http://jus.uol.com.br/revista/texto/9353/etica-e-educacao-no-seculo-xxi
http://www.webartigos.com/articles/3557/1/Etica-Na-Educacao/pagina1.html

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

XVIª SEMANA DE ATIVIDADES DIA 03 DE NOVEMBRO


Os alunos começaram a construção de um Boletim Informativo a respeito do tema “OUTUBRO ROSA”, mês comemorativo da prevenção do câncer de mama. O grupo já havia começado o trabalho em sala de aula e agora foi a vez de construir o Boletim Informativo.

SALVADOR RECEBE A CAMPANHA DIA ROSA CONTRA O CÂNCER DE MAMA

A cidade de Salvador foi escolhida para o lançamento Nacional da Campanha Dia Rosa, em 16 de agosto. O evento, organizado pela madrinha da Campanha na cidade, Ines Carvalho, contará com a assinatura de um protocolo de intenções das atividades que serão realizadas dentro da Campanha Dia Rosa com a Prefeitura municipal, no Auditório da Fundação José Silveira. O protocolo inclui também o acordo para a Iluminação do Elevador Lacerda, símbolo da cidade, durante todo o mês de outubro.

Personalidades femininas de todo o país, como a empresária Ines Carvalho, de Salvador, a jornalista Ana Paula Padrão, a apresentadora Eliana, a atriz Mylla Christie e a jogadora de vôlei Virna participam, a partir deste mês, da Campanha Nacional Dia Rosa, contra o câncer de mama, evento organizado pela Roche, com o apoio da Sociedade Brasileira de Mastologia, Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Instituto Oncoguia e Femama.

A Campanha Dia Rosa faz parte do movimento internacional Outubro Rosa, que busca conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e do acesso ao tratamento em todo o mundo. A iniciativa surgiu na Califórnia, em 1997, e ganhou o mundo ao iluminar com holofotes cor-de-rosa monumentos como a Torre de Pisa, na Itália, e o Arco do Triunfo, na França.

No Brasil, a Campanha Dia Rosa tem o objetivo de conscientizar todas as mulheres, com idade a partir dos 40 anos, da necessidade de se reservar um dia por ano para seu exame de mamografia, a principal aliada contra o câncer de mama no país.


Segue algumas construções:

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

XVª SEMANA DE ATIVIDADES DE 25 A 28 DE OUTUBRO



O professor Anderson continuou nesta semana em suas turmas com o Estudo da Ética, onde cada aluno após pesquisa fazia uma análise e produzia um texto que era postado em cada blog dos alunos com comparações de situações cotidianas.
Os alunos que não possuíam Blog construíram durante as atividades

“ÉTICA E SOCIEDADE”

Toda conduta social é instituída por valores morais diferentes, mas a conduta correta é imposta a todos sem distinção. Desde o nascimento nos é ensinado o que é certo e errado e a partir daí reproduzimos valores impostos pela sociedade. Desta forma, somos “programados” para agir conforme regras impostas, recompensados quando seguimos as regras e punidos quando as transgredimos. Ética e moral devem andar lado a lado com a liberdade, mas esta liberdade tem algumas limitações que a própria Lei Natural impõe ao ser humano. Esta liberdade parte do princípio do respeito aos direitos alheios. Entretanto, na vida prática não existe o respeito ao homem em si, o que existe na consciência humana é o respeito a si mesmo, a busca constante para si próprio.
Ultimamente a ética e a moral estão sendo relegadas por certas classes sociais e políticas, muitos valores estão sendo quebrados em prol do individualismo. O bem comum deu lugar ao “cada um por si” e com isso ética e moral vêm perdendo o sentido.
Ao longo dos tempos o real significado da palavra liberdade deixou de existir, muitas atitudes modernas têm trazido uma revolução aos princípios éticos e morais de nossa sociedade. O exemplo de liberdade transmitido de geração a geração está sendo ameaçado pelo falso modernismo.

Qual a diferença entre a moral e a ética?

A moral :

o Prático imediato
o Restrito
o Histórico
o Relativo

A ética:

o Reflexão filosófica sobre a moral
o Procura justificar a moral
o O seu objeto é o que guia a ação
o O objetivo é guiar e orientar racionalmente a vida humana

ALGUNS ENDEREÇOS DE BLOGs de alunos

rena-away01.blogspot.com

gatinha-erica.blogspot.com

kinhahg.blogspot.com

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

XIVª SEMANA DE ATIVIDADES DE 18 A 22 DE OUTUBRO







Nesta semana foi estudado nas turmas da professora Maysa “Simbolismo”. Foram pesquisados, analisados e discutidos o panorama histórico, características e também o conhecimento do termo “Sinestesia”.


Charles Baudelaire

Charles Pierre Baudelaire (9 de Abril de 1821 - 31 de Agosto de 1867) foi um poeta e teórico da arte francês. É considerado um dos precursores do Simbolismo, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas. Sua obra teórica também influenciou profundamente as artes plásticas do século XIX.

“A gramática, a mesma árida gramática, transforma-se em algo parecido a uma feitiçaria evocatória; as palavras ressuscitam revestidas de carne e osso, o substantivo, em sua majestade substancial, o adjetivo, roupa transparente que o veste e dá cor como um verniz, e o verbo, anjo do movimento que dá impulso á frase”.
Charles Baudelaire
“Existem em todo o homem, a todo o momento, duas postulações simultâneas, uma a Deus, outra a Satanás. A invocação a Deus, ou espiritualidade, é um desejo de elevar-se; aquela a Satanás, ou animalidade, é uma alegria de precipitar-se no abismo”.

Charles Baudelaire


SIMBOLISMO NO BRASIL NO CONTEXTO HISTÓRICO


O movimento simbolista surge no último quarto do século XIX, na França, e representa a reação artística à onda de materialismo e cientificismo que envolvia Europa desde a metade do século.
Tal qual o Romantismo, que reagiria contra o racionalismo burguês do século XVIII (o Iluminismo), o Simbolismo rejeita as soluções racionalistas, empíricas e mecânicas trazidas pela ciência da época e busca valores ou ideais de outra ordem, ignorados ou desprezados por ela: o espírito, a transcendência cósmica, o sonho, o absoluto, o nada, o bem, o belo, o sagrado dentre outros.
A origem dessa tendência espiritualista e até mística situa-se nas camadas ou grupos da sociedade que ficaram à margem do processo de avanço tecnológico e científico do capitalismo do século XIX e da solidificação da burguesia no poder. São setores da aristocracia decadente e da classe média que, não vivendo a euforia do progresso material, da mercadoria e do objeto, reagem contra ela. Propõem a volta da supremacia do sujeito sobre o objeto, rejeitanto desse modo o desmedido valor dado às coisas materiais.
Assim, os simbolistas procuraram resgatar a relação do homem com o sagrado, com a liturgia e com os símbolos. Buscam o sentimento de totalidade, que se daria numa integração da poesia com a vida cósmica, como se ela, a poesia, fosse uma religião.
Sua forma de tratar a realidade é radicalmente diferente da dos realistas. Não aceitam a separação entre sujeito e objeto ou entre objetivo e subjetivo. Partem do princípio de que é impossível o retrato fiel do objeto; o papel do artista, no caso seria o de sugeri-lo, por meio de tentativas, sem querer esgotá-lo. Desses modo, a obra de arte nunca é perfeita ou acabada, mas aberta, podendo sempre ser modificada ou refeita.

Os malditos

Essa concepção da realidade e da arte trazida pelos Simbolistas suscita reações entre setores positivistas da sociedade. Chamados de malditos ou decadentes, os simbolistas ignoram a opinião pública, desprezam o prestígio social e literário, fechando-se numa quase religião da palavra e suas capacidades expressivas.
O Simbolismo - com as propostas de inovação, oposição e pesquisa trazidas pela geração de Verlaine, Rimbaud e Mallarmé - não sobrevive muito. O mundo presencia a euforia capitalista, o avanço científico e tecnológico. A burguesia vive a belle époque, um período de prosperidade, de acumulação e de prazeres materiais que só terminaria com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914.
Nesse contexto, o Simbolismo desaparece. Mas deixa ao mundo um alerta sobre o mal-estar trazido pela civilização moderna e industrializada, além de códigos literários novos que abrirão o campo para as correntes artísticas do século XX, principalmente o Expressionismo e o Surrealismo, também preocupados com a expressão e com as zonas inexploradas da mente humana, como o inconsciente e a loucura.

CARACTERÍSTICAS DA POESIA SIMBOLISTA

Vejamos mais detalhadamente algumas características do Simbolismo:

a) O poeta simbolista volta-se para o mundo interior; guia-se pela subjetividade (característica da corrente romântica). O egocentrismo é um princípio fundamental do Romantismo. Enquanto os românticos pesquisavam o interior das pessoas, suas lutas, incertezas, num campo puramente sentimental, o simbolista penetra fundo no mundo invisível e impalpável do ser humano.
b) A poesia simbolista expressa o que há de mais profundo no poeta; por isso, ele se vale de adjetivos que despertem emoções vagas, sugestivas.
c) A descrição é essencialmente subjetiva; é uma espécie de pretexto para identificar o poeta com o íntimo das coisas.
d) Os versos são musicais, sonoros e expressivos. A poesia é separada da vida social, confunde-se com a música, explora o inconsciente através de símbolos e sugestões e dá preferência ao mundo invisível.
e) A linguagem é evocadora, plena de elementos sensoriais: som, luz, cor, formas; há o emprego de palavras raras; o vocabulário é litúrgico, obscuro, vago.
f) As palavras vêm ligadas ao tema da morte.
g) Emprego freqüente de metáforas, analogias sensoriais, sinestesias, aliterações repetição de palavras e de versos – tudo isso confere à poesia musicalidade e poder de sugestão.
h) Fusão da música, pintura e literatura.

PERIODIZAÇÃO DO SIMBOLISMO NO BRASIL

1893 – Cruz e Souza, Missal poemas em prosa e Broquéis, poemas em versos
1898 – Morte de Cruz e Souza. Cai o Simbolismo porque desencadeia confusão na escola. Cruz e Souza era o líder

1902 – publicação de Os Sertões, de Euclides da Cunha e Canaã, de Guilherme de Almeida
1902 a 1922 – Pré-Modernismo, coexistência ainda com o Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo

Para saber mais:

http://pt.shvoong.com/books/1691684-simbolismo-brasil/
http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/460496
http://www.colegioweb.com.br/literatura/o-simbolismo-no-brasil.html

SINESTESIA

Sinestesia é outro tipo de metáfora. Consiste em aproximar, na mesma expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos dos sentidos. Como na metáfora, trata-se de relacionar elementos de universos diferentes.
Observe:

Uma melodia azul tomou conta dá sala.
Sensação auditiva e Visual

A sua voz áspera intimidava a platéia.
sensação auditiva tátil

Senti saudades amargas.
sentimento sensação gustativa

Esse perfume tem um cheiro doce.
sensação olfativa e gustativa

Para saber mais

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sinestesia
http://www.mulherportuguesa.com/saude-a-bem-estar/artigos/1757-sinestesia-o-que-e
http://sinestesico.blogspot.com/

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

XIII ª SEMANA DE ATIVIDADES dia13 de outubro




Foi trabalhado nas turmas da professora Maysa nesta semana “Formação das Palavras”. Foram pesquisadas, analisadas e discutidas as palavras e sua formação.

ESTUDO DO VERBO

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocábulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologismos) e outros mudam de significado com o passar do tempo.

Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das palavras encontramos a seguinte divisão:

palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor)
palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha)
palavras simples - só possuem um radical (couve, flor)
palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor, aguardente)

Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conhecimento dos seguintes processos de formação:

Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radicais. São dois tipos de composição.

justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol, sexta-feira);
aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de elementos (pernalta, de perna + alta).

Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.

prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);
sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente);
parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva;
regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda / de ajudar);
imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva ("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio a comum).
Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros processos para formação de palavras, como:

Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo, grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcalóide, alcoômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e latino / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego);

Onomatopéia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zunzum, miau);

Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)
Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma seqüência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)
Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas palavras, ou para palavras que adquirem um novo significado.

VERBOS

a) Dos verbos de processo fazem parte os verbos meteorológicos (chover, nevar), os de atividade física (chorar, dançar) e os verbos de movimento (correr, nadar). Estes verbos exprimem sempre eventos durativos, como é o caso de amanhecer, envelhecer, gotejar, perseguir, etc.
b) Quanto aos processos de formação de palavras, na língua portuguesa estes podem ser:
afixação, que compreende a derivação (ex.: realiza(r) + vel > realizável), a derivação parassintética (ex.: es + braç(o) + ejar > esbracejar) e a conversão (ex.: chorar–verbo > chorar–nome);
modificação, que compreende a sufixação avaliativa (ex.: livr(o) + inho > livrinho) e a prefixação (ex.: in + justo > injusto; pré-aviso);
composição morfológica, que compreende as estruturas de modificação (ex.: cali + grafia > caligrafia) e as estruturas de coordenação (ex.: luso-brasileiro);
composição morfo-sintática, que compreende a justaposição e a aglutinação (ex.: pontapé, artimanha), as estruturas de adjunção (ex.: homem-aranha, governos-sombra); estruturas de conjunção (ex.: trabalhador-estudante) e estruturas de reanálise (ex.: abre-latas).

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

XII ª SEMANA DE ATIVIDADES de 04 a 08 de outubro






O professor Anderson de Filosofia trabalhou com o tema “Sociedade e Ética” Foram concluídas as pesquisas e análises das questões ligadas a ética e Moral.
Já o curso profissionalizante de informática foi trabalhado também com o tema “Sociedade e Cidadania”.
Concluíram as produções dos Blogs, seguem algumas produções.

Definição

O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.
Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.

SITES PESDQUISADOS
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htm
http://pt.shvoong.com/humanities/philosophy/1658072-%C3%A9tica-sociedade/


PRODUÇÕES DOS BLOGS


http://laiestudante.blogspot.com/
http://belcristnet.blogspot.com/
http://jaildacandido.blogspot.com/
http://ligadoemvocecs.blogspot.com/
http://gatinha-erica.blogspot.com/

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

XI ª SEMANA DE ATIVIDADES de 27 a 01 de outubro



O professor Anderson de Filosofia trabalhou nesta semana com “Sociedade” e “Política”. Utilizou-se de pesquisa para conhecer os conceitos e as questões sociais.
Houve também o início das produções dos Blogs dos alunos onde serão postadas atividades para posterior interação dos alunos e o professor Anderson.
Posteriormente serão postados os endereços dos Blogs de alguns alunos

CONCEITO DE SOCIEDADE

Em Sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências sociais, especialmente a Sociologia, a História, a Antropologia e a Geografia.
Em Biologia, sociedade é um grupo de animais que vivem em conjunto, tendo algum tipo de organização e divisão de tarefas, sendo objeto de estudo da Sociobiologia.
Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.
A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa com outros". Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum. Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar cívico.

TIPOS DE SOCIEDADE

Não existe acordo entre os especialistas sobre os elementos essenciais que possam servir de base para uma classificação consistente das sociedades, com valor e alcance universais. Observam-se, porém, duas grandes tendências: a que adota critérios externos à própria organização, como o estado de conhecimento ou das técnicas de trabalho, e a que se fixa em critérios internos, como o grau de simplicidade ou complexidade da organização social.
Ao primeiro grupo pertenceu Auguste Comte, pioneiro da ciência empírica e teórica da sociedade, que chamou de sociologia, e na idéia de uma ordem cultural como elemento constitutivo da sociedade. Fundamentou sua teoria da sociologia em duas proposições correlatas: a lei dos três estados e o teorema segundo o qual as ciências teóricas formam uma hierarquia em cujo ápice está a sociologia.
Comte baseou-se no nível dos conhecimentos para estabelecer a evolução da sociedade por três estados que se sucedem: no primeiro há uma sociedade teológica de estrutura militar, fundamentada na propriedade e na exploração do solo; no segundo, uma sociedade de legistas, caracterizada pela distinção clara entre o poder temporal e o poder espiritual; e no terceiro há uma sociedade industrial ou positivista, na qual aplicam-se as ciências positivas à ordem natural para transformar as condições materiais, com o surgimento da indústria.

Alguns sites pesquisados:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade

http://www.coladaweb.com/sociologia/sociedade

http://www.brasilescola.com/sociologia/a-sociedade-individuo-educacao-que-temos-queremos.htm

sábado, 25 de setembro de 2010

X ª SEMANA DE ATIVIDADES de 20 a 24 de setembro




Nesta semana a professora Maysa pesquisou e analisou o Tema “Realismo e Naturalismo no Brasil”. As pesquisas foram divididas por série, dando enfoque ao assunto trabalhado em sala de aula.




REALISMO / NATURALISMO
(1881 - 1893)

O Realismo-Naturalismo surgiu inicialmente como uma reação aos excessos sentimentais do Romantismo , que já tinha saturado a cena artística européia desde meados do século XIX . Em Portugal , o marco histórico que introduziu as idéias realistas-naturalistas foi chamada "Questão Coimbrã “que , em 1865 opôs realistas a românticos . No Brasil , Realismo e Naturalismo tiveram trajetórias mais ou menos distintas : o primeiro iniciou-se com Memórias póstumas de Brás Cubas , de Machado de Assim , publicado em 1881 , e o segundo , no mesmo ano , com O mulato , de Aluísio Azevedo


CARACTERÍSTICAS DO REALISMO:

Objetivismo;
Descrições e adjetivações objetivas;
Linguagem culta e direta;
Mulher não idealizada; real. Ex.: Marcela e Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas), Sofia (Quincas Borba)...
Amor e outros interesses subordinados aos interesses sociais;
Herói problemático;
Narrativa lenta, tempo psicológico;
Personagens trabalhados psicologicamente.

PRINCIPAL AUTOR:

Machado de Assis com “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881);
“Quincas Borba”,
“Dom Casmurro”,
“Esaú e Jacó” e
“Memorial de Aires”.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

IXª SEMANA DE ATIVIDADES de 13 a 17 de setembro



Sites pesquisados : http://musicaisbrasil.multiply.com/reviews/item/12
http://teatromusicalbrasil.blogspot.com/
Nesta semana a professora Maysa continuou trabalhando com seus alunos com o tema “ Musicais “. As atividades foram divididas por série, pois a mesma está desenvolvendo uma atividade de teatro que será desenvolvida na escola brevemente.Pesquisaram os Musicais: A Estrela Dalva, Elis, Chica da Silva, Evita Peron e A Noviça Rebelde.
Já com os alunos da quarta feira foram trabalhados artigos literários

Artigo literário poderia ser definido como algo escrito que se publica em jornal, revista, blog, site, internet ou meios correlatos. Há uma crença generalizada que um artigo literário é um texto jornalístico, maior que uma notícia. Ainda seriam os artigos que compõem um texto, numa análise mais profunda desta palavra.
Há, na classificação atual, inúmeras formas de enquadrarmos um texto, entre elas:
Acrósticos
Artigos
Biografias
Cartas
Cirandas
Contos
Cordel
Crônicas
Discursos
Duetos
E-livros
Ensaios
Entrevistas,
Frases ,
Gramática e Ortografia
Haikais
Homenagens
Humor
Indrisos
Infantil
Juvenil
Letras de Música
Mensagens
NATAL
Orações
Pensamentos
Poesias
Poetrix
Prosa Poética
Redações
Resenhas
Rondel
Roteiros
Sonetos
Teoria Literária
Textos Eróticos
Textos Escolares
Trab. Acadêmicos
Trovas
Tutoriais


Esta classificação supra é utilizada neste site do RL - Recanto das Letras.
Considerando o artigo literário, uma notícia ampliada, poderá se confundir com outras classificações, mas pode ser enquadrado como uma obra que possui um início, um meio e um fim, consoante as elucubrações de cada autor que procura usar seu estilo para deixar a sua característica marcante neste espaço literário.

domingo, 12 de setembro de 2010

VIIIª SEMANA DE ATIVIDADES dia 08 de setembro





A professora Nilcéia utilizou-se de uma tabela comparativa com sinônimos e antônimos com o intuito de um maior aprendizado com o tema abordado em sala de aula.Fez-se pesquisa e posteriormente elaboração da tabela.

A língua portuguesa conta com inúmeros itens e pontos que fazem toda a nação brasileira ter dúvidas e mais dúvidas, sendo que em relação ao antônimo e sinônimo isto não é diferente. O que são antônimos e sinônimos? Os antônimos são palavras empregadas que possuem o significado contrário de outras palavras, por exemplo, a palavra grande tem como antônimo a palavra pequeno. Já o sinônimo são palavras utilizadas para designar outras palavras semelhantes com o mesmo significado, por exemplo, a palavra grande tem como sinônimo gigantesco.

O antônimo e sinônimo possuem definições simples, mas quando não entendidas podem ainda continuar a confundir, isto é, qual tem o significado contrário da outra palavra? Atualmente você pode encontrar inúmeros testes e fixação na internet ou em livros para nunca mais esquecer o que é antônimo e o que é sinônimo. Para sua maior compreensão, veja logo abaixo alguns exemplos de ambos:

-Antônimos: curto – longo; alto – baixo; rápido – lento; nunca – sempre; amar – odiar; triste – alegre; preto – branco; grande – pequeno; morto – vivo; noite – dia.

Os sinônimos possuem uma pequena diferença, isto é, há palavras que possuem significados iguais ou semelhantes, no qual antes de empregá-la é preciso identificá-la corretamente para não haver erros. Desta forma, os sinônimos podem ser classificados em duas classes: perfeitos e imperfeitos. Veja os exemplos de sinônimos:

-Perfeitos: morte – falecimento; achar – encontrar; léxico – vocabulário; idoso – ancião.
-Imperfeitos: córrego – riacho; belo – formoso; bonito – lindo; adorar – amar; receio – medo.

Além disso, os sinônimos são geralmente utilizados para diminuir o impacto, sobretudo, negativos com a utilização de palavras corretas, no qual é denominado de eufemismo, uma figura de linguagem, que como exemplo temos, o falecer – morrer.
Mais informações por emailA língua portuguesa conta com inúmeros itens e pontos que fazem toda a nação brasileira ter dúvidas e mais dúvidas, sendo que em relação ao antônimo e sinônimo isto não é diferente. O que são antônimos e sinônimos? Os antônimos são palavras empregadas que possuem o significado contrário de outras palavras, por exemplo, a palavra grande tem como antônimo a palavra pequeno. Já o sinônimo são palavras utilizadas para designar outras palavras semelhantes com o mesmo significado, por exemplo, a palavra grande tem como sinônimo gigantesco.

O antônimo e sinônimo possuem definições simples, mas quando não entendidas podem ainda continuar a confundir, isto é, qual tem o significado contrário da outra palavra? Atualmente você pode encontrar inúmeros testes e fixação na internet ou em livros para nunca mais esquecer o que é antônimo e o que é sinônimo. Para sua maior compreensão, veja logo abaixo alguns exemplos de ambos:

-Antônimos: curto – longo; alto – baixo; rápido – lento; nunca – sempre; amar – odiar; triste – alegre; preto – branco; grande – pequeno; morto – vivo; noite – dia.

Os sinônimos possuem uma pequena diferença, isto é, há palavras que possuem significados iguais ou semelhantes, no qual antes de empregá-la é preciso identificá-la corretamente para não haver erros. Desta forma, os sinônimos podem ser classificados em duas classes: perfeitos e imperfeitos. Veja os exemplos de sinônimos:

-Perfeitos: morte – falecimento; achar – encontrar; léxico – vocabulário; idoso – ancião.
-Imperfeitos: córrego – riacho; belo – formoso; bonito – lindo; adorar – amar; receio – medo.

Além disso, os sinônimos são geralmente utilizados para diminuir o impacto, sobretudo, negativos com a utilização de palavras corretas, no qual é denominado de eufemismo, uma figura de linguagem, que como exemplo temos, o falecer – morrer.
Mais informações por email

Segue uma da tabelas produzidas

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

VIIª SEMANA DE ATIVIDADES de 30 de agosto a 03 de setembro




A professora Nilcéia utilizou o tema “Eleições” para trabalhar com seus alunos. Foram divididos em 6 grupos distribuídos em várias pesquisas dentre elas "os Presidentes do Brasil e Eleições Já". Seguem alguns sites pesquisados.
http://www.culturabrasil.org/presidentes.htm - Presidentes do Brasil

ELEIÇÕES

As primeiras eleições

As eleições para governanças locais foram realizadas até a Independência. A primeira de que se tem notícia aconteceu em 1532, para eleger o Conselho Municipal da Vila de São Vicente/SP. As pressões populares e o crescimento econômico do país, contudo, passaram a exigir a efetiva participação de representantes brasileiros nas decisões da corte. Assim, em 1821, foram realizadas eleições gerais para escolher os deputados que iriam representar o Brasil nas cortes de Lisboa. Essas eleições duraram vários meses, devido a suas inúmeras formalidades, e algumas províncias sequer chegaram a eleger seus deputados.

Influência religiosa

A relação entre estado e religião, até fins do Império, era tamanha que algumas eleições vieram a ser realizadas dentro das igrejas. E durante algum tempo foi condição para ser eleito deputado a profissão da fé católica. As cerimônias religiosas obrigatórias que precediam os trabalhos eleitorais só foram dispensadas em 1881, com a edição da Lei Saraiva. Essa ligação entre política e religião somente cessou com a vigência da Constituição de 1891, que determinou a separação entre a igreja e o estado.

PARTIDOS POLÍTICOS

Os partidos políticos no Brasil têm suas origens nas disputas entre duas famílias paulistas, a dos Pires e a dos Camargos. Verdadeiros bandos, com o uso da força e da violência, eles formaram os primeiros grupos políticos rivais.
A expressão "partido político" só passou a constar nos textos legais a partir da Segunda República. Até então, só se falava em "grupos".
Admitiram-se durante muito tempo candidaturas avulsas, porque os partidos não detinham a exclusividade da indicação daqueles que iriam concorrer às eleições, o que só ocorreu após a edição do Decreto-Lei nº 7.586, que deu aos partidos o monopólio da indicação dos candidatos.

AS PRIMEIRAS ELEIÇÕES

A eleição às cortes de Lisboa seguiu as determinações da Constituição espanhola de 1812, adotada para o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e realizou-se em quatro graus: os cidadãos de cada freguesia, sem restrições de votos, nomearam compromissários, que escolheram eleitores de paróquia. Estes designaram os eleitores da comarca, que, finalmente, elegeram os deputados.

Devido a inúmeras formalidades, essas eleições duraram vários meses. Algumas províncias não chegaram sequer a eleger seus representantes.

Era nomeado um eleitor paroquial para cada 200 fogos. Por fogo entendia-se a casa, ou parte dela, em que habitasse independentemente uma pessoa ou família, de maneira que um mesmo edifício poderia ter dois ou mais fogos.

O sistema de eleições foi depois simplificado. Em 1822, estabeleceram-se eleições em dois graus – os cidadãos das freguesias escolhiam os eleitores de paróquias e estes nomeavam os deputados.
Em 1881, a Lei Saraiva estabeleceu pela primeira vez eleições diretas.

Ruy Barbosa redigiu o projeto dessa lei, que ainda confiou o alistamento eleitoral à magistratura, abolindo as juntas paroquiais de qualificação.

As eleições durante o Império eram controladas pelo imperador, por meio da Secretaria do Estado dos Negócios do Brasil, dos presidentes das províncias e da oligarquia rural.
As reformas eleitorais eram feitas às vésperas das eleições, para garantir maioria ao governo.


http://historia.abril.com.br/politica/diretas-ja-ja-434199.shtml - Diretas Já

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

VIª SEMANA DE ATIVIDADES 23 de agosto



A professora Maysa ainda com o conteúdo TEATRO trabalhou com seus alunos “ Hair Spray ”, musical americano onde uma jovem obesa participa de uma concorrência para participar de um espetáculo.
Após assistir ao musical, fizeram comparações do musical com a vida real de cada aluno resultando em textos narrativos.
Segue o traller do musical.



Hairspray (br: Hairspray - Em busca da fama) é um filme norte-americano de 2007, dirigido por Adam Shankman e com roteiro adaptado de um filme do cineasta independente John Waters e de uma peça teatral de sucesso na Broadway, ambos com o mesmo nome.

Em 1962, o sonho de todos os adolescentes da época, em Baltimore, era aparecer no The Corny Collins Show, um famoso programa de dança da televisão. Tracy Turnblad é uma jovem que adora dançar e ela impressiona os juízes do programa e acaba ganhando um espaço na atração. O seu sucesso acaba ameaçando a hegemonia de Amber von Tussle, e a disputa entre elas torna-se mais acirrada quando as duas jovens se interessam pelo mesmo rapaz, Link Larkin. Ao mesmo tempo que Tracy e Amber disputam o título de Miss Hairspray, o contexto histórico-espacial toma parte do protagonismo no filme, na medida em que é promovida a integração racial por oposição à separação que se verificava até a época.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vª SEMANA DE ATIVIDADES de 16 a 20 de agosto





A professora Maysa trabalhou com seus alunos “ OS SALTIBANCOS ” continuando com suas atividades ligadas ao teatro.Pesquisaram origem, características e principalmente como era o teatro na Idade Média. Houve muita discussão a respeito com os alunos do 3º ano.
Já com os alunos de Literatura foi trabalhado miscigenação brasileira.

Os Saltimbancos é um musical infantil de Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov, com versão em português de Chico Buarque.
Teatro
O espetáculo teve uma montagem magnifica e histórica no teatro Canecão, no Rio de Janeiro em 1977 e teve como elenco de estréia Marieta Severo, (a gata), Miúcha, (a galinha), Pedro Paulo Rangel (o cachorro) e Grande Otelo (o burro). Outra montagem ocorreu em 92, também com grande sucesso, com Nizo Neto (O Jumento), Maria Lúcia Priolli (A Gata), Ruben Gabira (O Cachorro) e Suely Franco (Depois Andréa Veiga) (A Galinha).
Em Janeiro de 2010 estreiou no Rio de Janeiro, no teatro Oi Casa Grande, a mais recente montagem do espetáculo. Dirigido pela renomada Cacá Mourthé e produzido pela Sarau Produções, o espetáculo trouxe Bianca Byington como A Galinha, Alessandra Verney como A Gata, Maurício Tizumba como O Jumento e José Mauro Brants como O Cachorro. O coro de crianças foi substituído por 10 atores/cantores sendo eles Carol Futuro, Joana Penna, Marina Palha, Daíra Saboya, Lina Mendes, Pablo Paleologo, Chris Penna, Jorge Mathias, Pablo Áscoli e Felipe Habib. Alexandre Elias fez a direção musical, Cacala Carvalho fez a preparação vocal e Suely Guerra as coreografias. O cenário é de Sérgio Marimba, figurinos de Kika Lopes e luz de Paulo César Medeiros.

OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES

Funcionários humildes, os amigos Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias) se tornam a grande atração do circo Bartolo, graças à sua incrível capacidade de fazer o público rir. Mas o sucesso lhes têm um preço: a oposição do mágico Assis Satã e a ganância do Barão, o dono do circo. Juntos, os quatro amigos precisarão combatê-los.


MISCIGENAÇÃO BRASILEIRA

A Formação da População Brasileira

A população brasileira formou-se a partir de três grupos étnicos básicos: o indígena, o branco e o negro. A intensa miscigenação (cruzamentos) ocorrida entre esses grupos deu origem aos numerosos mestiços ou pardos (como são chamados oficialmente), cujos tipos fundamentais são os seguintes: mulato (branco + negro), o mais numeroso; caboclo ou mameluco (branco + índio) e cafuzo (negro + índio), o menos numeroso.

Sobre essa base juntaram-se, além dos portugueses, que desde a colonização continuaram entrando livre e regularmente no Brasil, vários outros povos (imigrantes), ampliando e diversificando ainda mais a formação étnica da população brasileira. Os principais grupos de imigrantes que entraram no Brasil após a independência (1822) foram os seguintes: atlanto-mediterrâneos (italianos e espanhóis), germanos (alemães), eslavos (poloneses e ucranianos) e asiáticos (japoneses).

A população brasileira é, assim, caracterizada por grande diversidade étnica e intensa miscigenação.

Os números oficiais, principalmente os que se referem a brancos e negros, são passíveis de questionamento.
• O primeiro recenseamento oficial no Brasil só foi realizado em 1872, ou seja, 372 anos após a chegada dos portugueses e cinqüenta anos após a Independência do país.
• Há muita controvérsia com relação ao número de negros que entraram no Brasil, o mesmo ocorrendo com relação à população indígena que habitava o país na época da chegada dos colonizadores.
• A ideologia do branqueamento, imposta pelo europeu, apregoando a superioridade do branco ("quanto mais branco, melhor") fez com que muitos indivíduos de ascendência negra passassem por brancos nos recenseamentos, a fim de obter maior aceitação social.
• Fatos como esse permitem supor que os números mostrados são exagerados para mais, em relação aos brancos, e para menos, em relação aos negros.
• A ideologia do branqueamento nada mais é que um modelo discriminatório, de natureza racista, criado pelas elites dominantes para marginalizar os negros, impedindo-os de obter ascensão social, econômica e cultural. O branqueamento teve importância decisiva no processo de descaracterização (enquanto raça) e no esvaziamento da consciência étnica dos negros.
• O mulato, produto da miscigenação entre brancos e negros, constitui importante exemplo do poder de influência da ideologia do branqueamento. Por mais "claro" e mais bem-aceito socialmente que o negro, o mulato passou a se considerar superior ao negro, assimilando, com isso, a ideologia do branqueamento.

As cores do brasileiro

A identidade e a consciência étnicas são penosamente escamoteadas pelos brasileiros. Ao se auto-analisarem, procuram sempre elementos de identificação com os símbolos étnicos da camada branca dominante.

No censo de 1980, por exemplo, os não-brancos brasileiros, ao serem inquiridos pelos pesquisadores do IBGE sobre a sua cor, responderam que ela era acastanhada, agalegada, alva, alva escura, alvarenta, alva rosada, alvinha, amarela, amarelada, amarela queimada, amarelosa, amorenada, avermelhada, azul, azul marinho, baiano, bem branca, bem clara, bem morena, branca, branca avermelhada, branca melada, branca morena, branca pálida, branca queimada, branca sardenta, branca suja, branquiça, branquinha, loura, melada, mestiça, miscigenação, mista, morena, morena bem chegada, morena bronzeada, morena canelada, morena castanha, morena clara, morena cor de canela, morenada, morena escura, morena fechada, morenão, morena prata, morena roxa, morena ruiva, morena trigueira, moreninha, mulata, mulatinha, negra, negrota, pálida, paraíba, parda, parda clara, polaca, pouco clara, pouco morena, preta, pretinha, puxa para branca, quase negra, queimada, queimada de praia, queimada de sol, regular, retinha, rosa, rosada, rosa queimada, roxa, ruiva, russo, sapecada, sarará, saraúba, tostada, trigo, trigueira, turva, verde, vermelha, além de outros que não declararam a cor. O total de 136 cores bem demonstra como o brasileiro foge da sua verdade étnica, procurando, através de simbolismos de fuga, situar-se o mais possível próximo do modelo tido como superior.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

IVª SEMANA DE ATIVIDADES de 09 a 13 de agosto



Hoje 09/08 os alunos do 3º ano da professora Nilcéia produziram os textos literários com base nas pesquisas dos autores da 1ª geração do Modernismo (Osvald de Andrade, Manuel Bandeira e Mário de Andrade).

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE COSTA E SILVA
PROFESSORA: NILCÉIA


TEXTO COM A PRIMEIRA GERAÇÃO DO MODERNISMO


Caracterizada por uma oposição entre o projeto formal inovador e a proposta de resgatar elementos da cultura tradicional, a primeira geração de modernistas desenvolve uma arte experimental, de acordo com o projeto fixado por Mário de Andrade na Semana de Arte Moderna de 22. A produção destes iniciadores da arte moderna no Brasil concilia uma linguagem importada das vanguardas modernistas européias, com um conteúdo nativista que resgata as raízes culturais brasileiras.
Nos anos 20, estes modernistas conviveram de perto com a arte européia. Paris, como centro de produção artística, definiu os novos rumos da arte brasileira, influenciando toda essa geração de artistas. Antes mesmo de 22, Victor Brecheret e Vicente do Rego Monteiro vão para a capital francesa para se aprofundarem na pintura moderna. Logo depois da Semana de Arte Moderna é a vez de Tarsila do Amaral ir a Paris. Outros artistas passam a seguir o mesmo rumo e unirem-se a eles, buscando concretizar o projeto modernista. É o que acontece com Di Cavalcanti e Anita Malfatti, em 23, e com Antonio Gomide, em 24. Ismael Nery, que estivera na Europa no começo dos anos 20, volta a capital francesa, em 27, buscando um estilo vanguardista. Junto com o pernambucano Cícero Dias, que revela seu talento precoce quando vai ao Rio de Janeiro, em 1927, estes artistas vão se consolidar como os grandes iniciadores da arte moderna brasileira. Nesta época, os centros artísticos no Brasil, além de escassos, privilegiavam uma arte acadêmica com contornos tradicionais, o que incentivava os artistas modernos à buscar alternativas de aprendizado independentes. Por isso, as escolas parisienses representavam mais do que um intercambio cultural: eram necessárias para qualquer tentativa de atualização.
Estes artistas traziam para outros brasileiros as novidades de Paris, transmitindo novas linguagens vanguardistas. A absorção desta arte presente nos centros europeus une-se à elementos da nacionalidade brasileira, consolidando o projeto modernista. A partir de então, a arte moderna passa a trilhar novos rumos, distanciando-se, no entanto, daqueles estabelecidos na Semana de 22.


Com os alunos do 1º ano houve continuidade dos assuntos parônimos e homônimos com produção de relatórios onde constavam as palavras e seus significados.


OBS: Na Quarta não houve atividade(Feriado)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

IIIª SEMANA DE ATIVIDADES de 02 a 06 de agosto


Nesta semana a professora Nilcéia com o 3º ano pesquisou em sites diversos o tema 1ª geração do Modernismo. Cada aluno fazia uma análise do texto pesquisado e em seguida fazia resumo no seu caderno para posterior elaboração de um texto de autoria individual.

Com o 1º ano foi trabalhado a pesquisa de parônimos e homônimos. O aluno foi orientado a analisar e exemplificar com no mínimo 10 exemplos de cada item pesquisado.

1ª GERAÇÃO DO MODERNISMO

A Semana de Arte Moderna (1922) é considerada o marco inicial do Modernismo brasileiro. A Semana ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com participação de artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. O evento contou com apresentação de conferências, leitura de poemas, dança e música. O Grupo dos Cinco, integrado pelas pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti e pelos escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, liderou o movimento que contou com a participação de dezenas de intelectuais e artistas, como Manuel Bandeira, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, entre muitos outros.

Os modernistas ridicularizavam o parnasianismo, movimento artístico em voga na época que cultivava uma poesia formal. Propunham uma renovação radical na linguagem e nos formatos, marcando a ruptura definitiva com a arte tradicional. Cansados da mesmice na arte brasileira e empolgados com inovações que conheceram em suas viagens à Europa, os artistas romperam as regras preestabelecidas na cultura.

Na Semana de Arte Moderna foram apresentados quadros, obras literárias e recitais inspirados em técnicas da vanguarda européia, como o dadaísmo, o futurismo, o expressionismo e o surrealismo, misturados a temas brasileiros.
Os participantes da Semana de 1922 causaram enorme polêmica na época. Sua influência sobre as artes atravessou todo o século XX e pode ser entendida até hoje.

A primeira fase do Modernismo

O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e idéias modernistas.

Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira.

O que são Homônimos e Parônimos:

* Homônimos
a) Homógrafos: são palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia:
• rego (subst.) e rego (verbo);
• colher (verbo) e colher (subst.);
• jogo (subst.) e jogo (verbo);
• apoio (subst.) e apóio (verbo);
• denúncia (subst.) e denuncia (verbo);
• providência (subst.) e providencia (verbo).
b) Homófonos: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita:
• acender (atear) e ascender (subir);
• concertar (harmonizar) e consertar (reparar);
• cela (compartimento) e sela (arreio);
• censo (recenseamento) e senso (juízo);
• paço (palácio) e passo (andar).
c) Homógrafos e homófonos simultaneamente: São palavras iguais na escrita e na pronúncia:
• caminho (subst.) e caminho (verbo);
• cedo (verbo) e cedo (adv.);
• livre (adj.) e livre (verbo).

* Parônimos
São palavras parecidas na escrita e na pronúncia:
• coro e couro;
• cesta e sesta;
• eminente e iminente;
• osso e ouço;
• sede e cede;
• comprimento e cumprimento;
• tetânico e titânico;
• autuar e atuar;
• degradar e degredar;
• infligir e infringir;
• deferir e diferir;
• suar e soar.

sábado, 31 de julho de 2010

IIª SEMANA DE ATIVIDADES de 26 a 30 de julho




Hoje 26/07 pela manhã o 3º ano de Maysa de Português elaborou um relatório com tema pesquisado “Qualidades de um texto”.

QUALIDADES DE UM TEXTO

Para redigir um bom texto é necessário estar atento para não pecar com as palavras utilizadas. É muito importante saber o que deseja escrever, porém, ao fazer isso deve-se posicionar como um leitor crítico para analisar sua obra minuciosamente. Para que o texto esteja bem redigido e consiga transmitir sua idéia de maneira clara, seguem algumas dicas.

Concisão: Um texto conciso é aquele que transmite sua idéia com o mínimo de palavras possíveis, ou seja, não tem rodeios e nem enrolação. É escrito de maneira direta sem a utilização de palavras desnecessárias.

Correção: O texto deve estar de acordo com a norma culta da língua, ou seja, deve-se atentar para que não ocorram desvios de linguagem em relação à grafia, utilizando apenas palavras conhecidas; flexão das palavras, atentando principalmente para o plural de palavras compostas; concordância, recordando que o verbo se ajusta ao sujeito; regência, atentando para a utilização ou não da crase e à regência dos verbos e nomes; colocação dos pronomes, observando a colocação dos pronomes, deve-se evitar alguns tipos de construção, como iniciar frases com pronomes oblíquos átonos, por exemplo.

Clareza: O texto deve ser redigido de maneira que o leitor compreenda facilmente o que está sendo abordado, portanto, deverá ser impessoal, fazer uso da linguagem culta padrão e apresentar uniformidade.

Elegância: Quando o texto é escrito seguindo as qualidades acima descritas, o mesmo tende a se tornar agradável aos olhos do leitor, o que também se consegue por meio do desenvolvimento criativo do texto. A elegância inicialmente é obtida pela estética do texto, ou seja, o mesmo deve estar limpo (sem rasuras) e legível.


Já dia 28/07 à tarde, o 2º ano de Maysa fez análise dos vocabulários das obras até então estudados. As análises eram realizadas em voz alta e discutidas por todos.
Já os alunos do 3º ano trabalharam com a “Barca do inferno” uma obra que fala de um diabo que abre uma igreja .

UM POUCO DA “IGREJA DO DIABO”

Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, em certo dia, teve a idéia de fundar uma igreja. Embora os seus lucros fossem contínuos e grandes, sentia-se humilhado com o papel avulso que exercia desde séculos, sem organização, sem regras, sem cânones, sem ritual,sem nada. Vivia, por assim dizer, dos remanescentes divinos, dos descuidos e obséquios humanos. Nada fixo, nada regular. Por que não teria ele a sua igreja? Uma igreja do Diabo era o meio eficaz de combater as outras religiões, e destruí-las de uma vez..Dizendo isto, o Diabo sacudiu a cabeça e estendeu os braços, com um gesto magnífico e varonil.

http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/port/download/A_Igreja_do_Diabo.pdf
http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_46.html


UM POUCO DA “BARCA DO INFERNO”

Estavam o Diabo e seu companheiro a arrumar a barca que transportaria os condenados ao fogo do inferno. Os dois estavam colocando várias bandeiras e fazendo os últimos preparativos para a triste viagem , muito satisfeitos com a arrumação , quando vêem chegar à embarcação um fidalgo , acompanhado de um pajem , que lhe segurava o manto , e carregando uma cadeira de encostar. Este fidalgo tinha por nome Dom Henrique. Ele se dirigiu ao Diabo , querendo saber para onde ia uma barca tão enfeitada. O Diabo fingiu surpresa ao vê-lo chegar , pois , na verdade já sabia que ele iria naquela barca , já que o fidalgo tinha sido um homem muito vaidoso e presunçoso em vida.
Então , o barqueiro infernal respondeu ao nobre que a barca iria para o fogo do inferno.O fidalgo duvidou do que lhe foi dito , mas ficou muito espantado quando soube que ele também iria na barca infernal. Ele tentou se salvar, dizendo que deixou na terra uma mulher desesperada , que queria se matar por ele.
http://www.mundocultural.com.br/analise/barca_gvicente.pdf

sábado, 24 de julho de 2010

Iª SEMANADE ATIVIDADES DO COSTA E SILVA 19/07 A 22/07




Na segunda 19/07 pela MANHÃ com as turmas do 3º ano a Professora Maysa de Português trabalhou com pesquisa de “Qualidades de um texto”. Iniciou-se pesquisando Coesão, Coerência, clareza e concisão, para posterior elaboração de relatórios.
Nesta TARDE com o 2º ano com a professora Maysa foi trabalhado pesquisas com a Biografia de Machado de Assis. Foi analisado o vocabulário do conto “ A Igreja do Diabo”.
Já no 3º ano foi trabalhado Literatura Contemporânea. Houve pesquisa com textos e representações contemporâneas com análise críticas dos textos.

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE COSTA E SILVA
ALUNAS: BRUNA SANTOS E TÂNIA MASCARENHAS
SÉRIE: 2º ANO
PROFESSORA:MAYSA


PESQUISA SOBRE MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis.
De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava trabalhando.

Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender. Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês. Contava, também, com a proteção da madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do Brigadeiro e Senador do Império Bento Barroso Pereira, proprietária da Quinta do Livramento, onde foram agregados seus pais.Aos 16 anos, publica em 12-01-1855 seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito. A Livraria Paula Brito acolhia novos talentos da época, tendo publicado o citado poema e feito de Machado de Assis seu colaborador efetivo.Com 17 anos, consegue emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, e começa a escrever durante o tempo livre. Conhece o então diretor do órgão, Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias, que se torna seu protetor.Em 1858 volta à Livraria Paula Brito, como revisor e colaborador da Marmota, e ali integra-se à sociedade lítero-humorística Petalógica, fundada por Paula Brito. Lá constrói o seu círculo de amigos, do qual faziam parte Joaquim Manoel de Macedo, Manoel Antônio de Almeida, José de Alencar e Gonçalves Dias.Começa a publicar obras românticas e, em 1859, era revisor e colaborava com o jornal Correio Mercantil. Em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passa a fazer parte da redação do jornal Diário do Rio de Janeiro. Além desse, escrevia também para a revista O Espelho (como crítico teatral, inicialmente), A Semana Ilustrada(onde, além do nome, usava o pseudônimo de Dr. Semana) e Jornal das Famílias.Seu primeiro livro foi impresso em 1861, com o título Queda que as mulheres têm para os tolos, onde aparece como tradutor. No ano de 1862 era censor teatral, cargo que não rendia qualquer remuneração, mas o possibilitava a ter acesso livre aos teatros. Nessa época, passa a colaborar em O Futuro, órgão sob a direção do irmão de sua futura esposa, Faustino Xavier de Novais.Publica seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de Crisálidas.


RELAÇÃO DAS OBRAS:
Romances
Ressurreição - 1872
A mão e a luva - 1874
Helena - 1876
Iaiá Garcia - 1878
Memórias Póstumas de Brás Cubas - 1881
Quincas Borba - 1891
Dom Casmurro - 1899
Esaú e Jacó - 1904
Memorial de Aires - 1908

Poesia
Crisálidas
Falenas
Americanas
Ocidentais
Poesias completas

Contos
A Carteira
Miss Dollar
O Alienista
Noite de Almirante
O Homem Célebre
Conto da Escola
Uns Braços
A Cartomante
O Enfermeiro
Trio em Lá Menor
Missa do Galo

Teatro
Hoje avental, amanhã luva - 1860
Desencantos - 1861
O caminho da porta, 1863
Quase ministro - 1864
Os deuses de casaca - 1866
Tu, só tu, puro amor - 1880
Lição de botânica - 1906

A LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA E A SEDUÇÃO DA “REALIDADE”

Fernando Pessoa escreveu que a literatura existe para “tornar a vida real”. Se observarmos o estado das coisas no mundo de hoje – mas também se investigarmos a história –, chegaremos à conclusão de que a vida realmente é um absurdo, como afirmou Albert Camus. Quem quer que tenha lido um mínimo de livros sobre a chamada “realidade” ou a história e observado com argúcia os acontecimentos contemporâneos a si tem a impressão de que tudo é “irreal”. Inclino-me a pensar, mesmo, que os fatos são sempre repetitivos, as notícias são as mesmas circulando indefinidamente, vendendo versões do mundo e lucrando muitíssimo com isso, um excelente passatempo para quem não quer ou não tem a coragem de admitir que toda essa “realidade”, na verdade, é falsa.
Todas as questões pertinentes ao ser humano em suas dimensões mais complexas estão ausentes da “realidade”. Os “fatos”, as “notícias”, em sua insipidez rápida e cortante, não explicam nada, não elaboram nada, são faíscas que tornam a vida efêmera e as horas vazias. Não há absolutamente nenhuma reflexão relevante na massa de fragmentos veiculados pela mídia. Se isso é a “realidade”, ela não vale nada.
http://renatotapado.com/artigos/a-literatura-brasileira-contemporanea-e-a-seducao-da-realidade/

CONTINUIDADE E RUPTURA NA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

A produção literária brasileira das três últimas décadas do século XX é marcada por uma enorme pluralidade. Várias tendências convivem e se mesclam; continuidade e ruptura se alternam e se confundem. A diversidade, entretanto, não pode impedir que se apontem alguns traços comuns, indicadores da existência de tendências predominantes.
Uma das marcas desse período – especialmente das décadas de 70 e 80 – foi a proliferação de obras que pretendiam resgatar a memória individual ou coletiva e preencher, via literatura, os imensos vazios de uma sociedade que durante muito tempo se viu privada de informação.
Nas décadas citadas, há uma profusão de memórias políticas (Fernando Gabeira e Alfredo Sirkis entre outros); de narrativas autobiográficas (Marcelo Rubens Paiva e Eliane Maciel) e de romances de cunho jornalístico (José Louzeiro). Essas obras atingiram estrondoso sucesso de público. Certamente isso se deu em função de uma necessidade de conhecer “a verdade”, de fazer justiça, há muito sufocada por um regime autoritário (SÜSSEKIND, 1984; HELENA, 1985).
http://www.espacoacademico.com.br/075/75freitas.htm