sexta-feira, 27 de agosto de 2010

VIª SEMANA DE ATIVIDADES 23 de agosto



A professora Maysa ainda com o conteúdo TEATRO trabalhou com seus alunos “ Hair Spray ”, musical americano onde uma jovem obesa participa de uma concorrência para participar de um espetáculo.
Após assistir ao musical, fizeram comparações do musical com a vida real de cada aluno resultando em textos narrativos.
Segue o traller do musical.



Hairspray (br: Hairspray - Em busca da fama) é um filme norte-americano de 2007, dirigido por Adam Shankman e com roteiro adaptado de um filme do cineasta independente John Waters e de uma peça teatral de sucesso na Broadway, ambos com o mesmo nome.

Em 1962, o sonho de todos os adolescentes da época, em Baltimore, era aparecer no The Corny Collins Show, um famoso programa de dança da televisão. Tracy Turnblad é uma jovem que adora dançar e ela impressiona os juízes do programa e acaba ganhando um espaço na atração. O seu sucesso acaba ameaçando a hegemonia de Amber von Tussle, e a disputa entre elas torna-se mais acirrada quando as duas jovens se interessam pelo mesmo rapaz, Link Larkin. Ao mesmo tempo que Tracy e Amber disputam o título de Miss Hairspray, o contexto histórico-espacial toma parte do protagonismo no filme, na medida em que é promovida a integração racial por oposição à separação que se verificava até a época.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vª SEMANA DE ATIVIDADES de 16 a 20 de agosto





A professora Maysa trabalhou com seus alunos “ OS SALTIBANCOS ” continuando com suas atividades ligadas ao teatro.Pesquisaram origem, características e principalmente como era o teatro na Idade Média. Houve muita discussão a respeito com os alunos do 3º ano.
Já com os alunos de Literatura foi trabalhado miscigenação brasileira.

Os Saltimbancos é um musical infantil de Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov, com versão em português de Chico Buarque.
Teatro
O espetáculo teve uma montagem magnifica e histórica no teatro Canecão, no Rio de Janeiro em 1977 e teve como elenco de estréia Marieta Severo, (a gata), Miúcha, (a galinha), Pedro Paulo Rangel (o cachorro) e Grande Otelo (o burro). Outra montagem ocorreu em 92, também com grande sucesso, com Nizo Neto (O Jumento), Maria Lúcia Priolli (A Gata), Ruben Gabira (O Cachorro) e Suely Franco (Depois Andréa Veiga) (A Galinha).
Em Janeiro de 2010 estreiou no Rio de Janeiro, no teatro Oi Casa Grande, a mais recente montagem do espetáculo. Dirigido pela renomada Cacá Mourthé e produzido pela Sarau Produções, o espetáculo trouxe Bianca Byington como A Galinha, Alessandra Verney como A Gata, Maurício Tizumba como O Jumento e José Mauro Brants como O Cachorro. O coro de crianças foi substituído por 10 atores/cantores sendo eles Carol Futuro, Joana Penna, Marina Palha, Daíra Saboya, Lina Mendes, Pablo Paleologo, Chris Penna, Jorge Mathias, Pablo Áscoli e Felipe Habib. Alexandre Elias fez a direção musical, Cacala Carvalho fez a preparação vocal e Suely Guerra as coreografias. O cenário é de Sérgio Marimba, figurinos de Kika Lopes e luz de Paulo César Medeiros.

OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES

Funcionários humildes, os amigos Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias) se tornam a grande atração do circo Bartolo, graças à sua incrível capacidade de fazer o público rir. Mas o sucesso lhes têm um preço: a oposição do mágico Assis Satã e a ganância do Barão, o dono do circo. Juntos, os quatro amigos precisarão combatê-los.


MISCIGENAÇÃO BRASILEIRA

A Formação da População Brasileira

A população brasileira formou-se a partir de três grupos étnicos básicos: o indígena, o branco e o negro. A intensa miscigenação (cruzamentos) ocorrida entre esses grupos deu origem aos numerosos mestiços ou pardos (como são chamados oficialmente), cujos tipos fundamentais são os seguintes: mulato (branco + negro), o mais numeroso; caboclo ou mameluco (branco + índio) e cafuzo (negro + índio), o menos numeroso.

Sobre essa base juntaram-se, além dos portugueses, que desde a colonização continuaram entrando livre e regularmente no Brasil, vários outros povos (imigrantes), ampliando e diversificando ainda mais a formação étnica da população brasileira. Os principais grupos de imigrantes que entraram no Brasil após a independência (1822) foram os seguintes: atlanto-mediterrâneos (italianos e espanhóis), germanos (alemães), eslavos (poloneses e ucranianos) e asiáticos (japoneses).

A população brasileira é, assim, caracterizada por grande diversidade étnica e intensa miscigenação.

Os números oficiais, principalmente os que se referem a brancos e negros, são passíveis de questionamento.
• O primeiro recenseamento oficial no Brasil só foi realizado em 1872, ou seja, 372 anos após a chegada dos portugueses e cinqüenta anos após a Independência do país.
• Há muita controvérsia com relação ao número de negros que entraram no Brasil, o mesmo ocorrendo com relação à população indígena que habitava o país na época da chegada dos colonizadores.
• A ideologia do branqueamento, imposta pelo europeu, apregoando a superioridade do branco ("quanto mais branco, melhor") fez com que muitos indivíduos de ascendência negra passassem por brancos nos recenseamentos, a fim de obter maior aceitação social.
• Fatos como esse permitem supor que os números mostrados são exagerados para mais, em relação aos brancos, e para menos, em relação aos negros.
• A ideologia do branqueamento nada mais é que um modelo discriminatório, de natureza racista, criado pelas elites dominantes para marginalizar os negros, impedindo-os de obter ascensão social, econômica e cultural. O branqueamento teve importância decisiva no processo de descaracterização (enquanto raça) e no esvaziamento da consciência étnica dos negros.
• O mulato, produto da miscigenação entre brancos e negros, constitui importante exemplo do poder de influência da ideologia do branqueamento. Por mais "claro" e mais bem-aceito socialmente que o negro, o mulato passou a se considerar superior ao negro, assimilando, com isso, a ideologia do branqueamento.

As cores do brasileiro

A identidade e a consciência étnicas são penosamente escamoteadas pelos brasileiros. Ao se auto-analisarem, procuram sempre elementos de identificação com os símbolos étnicos da camada branca dominante.

No censo de 1980, por exemplo, os não-brancos brasileiros, ao serem inquiridos pelos pesquisadores do IBGE sobre a sua cor, responderam que ela era acastanhada, agalegada, alva, alva escura, alvarenta, alva rosada, alvinha, amarela, amarelada, amarela queimada, amarelosa, amorenada, avermelhada, azul, azul marinho, baiano, bem branca, bem clara, bem morena, branca, branca avermelhada, branca melada, branca morena, branca pálida, branca queimada, branca sardenta, branca suja, branquiça, branquinha, loura, melada, mestiça, miscigenação, mista, morena, morena bem chegada, morena bronzeada, morena canelada, morena castanha, morena clara, morena cor de canela, morenada, morena escura, morena fechada, morenão, morena prata, morena roxa, morena ruiva, morena trigueira, moreninha, mulata, mulatinha, negra, negrota, pálida, paraíba, parda, parda clara, polaca, pouco clara, pouco morena, preta, pretinha, puxa para branca, quase negra, queimada, queimada de praia, queimada de sol, regular, retinha, rosa, rosada, rosa queimada, roxa, ruiva, russo, sapecada, sarará, saraúba, tostada, trigo, trigueira, turva, verde, vermelha, além de outros que não declararam a cor. O total de 136 cores bem demonstra como o brasileiro foge da sua verdade étnica, procurando, através de simbolismos de fuga, situar-se o mais possível próximo do modelo tido como superior.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

IVª SEMANA DE ATIVIDADES de 09 a 13 de agosto



Hoje 09/08 os alunos do 3º ano da professora Nilcéia produziram os textos literários com base nas pesquisas dos autores da 1ª geração do Modernismo (Osvald de Andrade, Manuel Bandeira e Mário de Andrade).

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE COSTA E SILVA
PROFESSORA: NILCÉIA


TEXTO COM A PRIMEIRA GERAÇÃO DO MODERNISMO


Caracterizada por uma oposição entre o projeto formal inovador e a proposta de resgatar elementos da cultura tradicional, a primeira geração de modernistas desenvolve uma arte experimental, de acordo com o projeto fixado por Mário de Andrade na Semana de Arte Moderna de 22. A produção destes iniciadores da arte moderna no Brasil concilia uma linguagem importada das vanguardas modernistas européias, com um conteúdo nativista que resgata as raízes culturais brasileiras.
Nos anos 20, estes modernistas conviveram de perto com a arte européia. Paris, como centro de produção artística, definiu os novos rumos da arte brasileira, influenciando toda essa geração de artistas. Antes mesmo de 22, Victor Brecheret e Vicente do Rego Monteiro vão para a capital francesa para se aprofundarem na pintura moderna. Logo depois da Semana de Arte Moderna é a vez de Tarsila do Amaral ir a Paris. Outros artistas passam a seguir o mesmo rumo e unirem-se a eles, buscando concretizar o projeto modernista. É o que acontece com Di Cavalcanti e Anita Malfatti, em 23, e com Antonio Gomide, em 24. Ismael Nery, que estivera na Europa no começo dos anos 20, volta a capital francesa, em 27, buscando um estilo vanguardista. Junto com o pernambucano Cícero Dias, que revela seu talento precoce quando vai ao Rio de Janeiro, em 1927, estes artistas vão se consolidar como os grandes iniciadores da arte moderna brasileira. Nesta época, os centros artísticos no Brasil, além de escassos, privilegiavam uma arte acadêmica com contornos tradicionais, o que incentivava os artistas modernos à buscar alternativas de aprendizado independentes. Por isso, as escolas parisienses representavam mais do que um intercambio cultural: eram necessárias para qualquer tentativa de atualização.
Estes artistas traziam para outros brasileiros as novidades de Paris, transmitindo novas linguagens vanguardistas. A absorção desta arte presente nos centros europeus une-se à elementos da nacionalidade brasileira, consolidando o projeto modernista. A partir de então, a arte moderna passa a trilhar novos rumos, distanciando-se, no entanto, daqueles estabelecidos na Semana de 22.


Com os alunos do 1º ano houve continuidade dos assuntos parônimos e homônimos com produção de relatórios onde constavam as palavras e seus significados.


OBS: Na Quarta não houve atividade(Feriado)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

IIIª SEMANA DE ATIVIDADES de 02 a 06 de agosto


Nesta semana a professora Nilcéia com o 3º ano pesquisou em sites diversos o tema 1ª geração do Modernismo. Cada aluno fazia uma análise do texto pesquisado e em seguida fazia resumo no seu caderno para posterior elaboração de um texto de autoria individual.

Com o 1º ano foi trabalhado a pesquisa de parônimos e homônimos. O aluno foi orientado a analisar e exemplificar com no mínimo 10 exemplos de cada item pesquisado.

1ª GERAÇÃO DO MODERNISMO

A Semana de Arte Moderna (1922) é considerada o marco inicial do Modernismo brasileiro. A Semana ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com participação de artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. O evento contou com apresentação de conferências, leitura de poemas, dança e música. O Grupo dos Cinco, integrado pelas pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti e pelos escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, liderou o movimento que contou com a participação de dezenas de intelectuais e artistas, como Manuel Bandeira, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, entre muitos outros.

Os modernistas ridicularizavam o parnasianismo, movimento artístico em voga na época que cultivava uma poesia formal. Propunham uma renovação radical na linguagem e nos formatos, marcando a ruptura definitiva com a arte tradicional. Cansados da mesmice na arte brasileira e empolgados com inovações que conheceram em suas viagens à Europa, os artistas romperam as regras preestabelecidas na cultura.

Na Semana de Arte Moderna foram apresentados quadros, obras literárias e recitais inspirados em técnicas da vanguarda européia, como o dadaísmo, o futurismo, o expressionismo e o surrealismo, misturados a temas brasileiros.
Os participantes da Semana de 1922 causaram enorme polêmica na época. Sua influência sobre as artes atravessou todo o século XX e pode ser entendida até hoje.

A primeira fase do Modernismo

O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e idéias modernistas.

Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira.

O que são Homônimos e Parônimos:

* Homônimos
a) Homógrafos: são palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia:
• rego (subst.) e rego (verbo);
• colher (verbo) e colher (subst.);
• jogo (subst.) e jogo (verbo);
• apoio (subst.) e apóio (verbo);
• denúncia (subst.) e denuncia (verbo);
• providência (subst.) e providencia (verbo).
b) Homófonos: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita:
• acender (atear) e ascender (subir);
• concertar (harmonizar) e consertar (reparar);
• cela (compartimento) e sela (arreio);
• censo (recenseamento) e senso (juízo);
• paço (palácio) e passo (andar).
c) Homógrafos e homófonos simultaneamente: São palavras iguais na escrita e na pronúncia:
• caminho (subst.) e caminho (verbo);
• cedo (verbo) e cedo (adv.);
• livre (adj.) e livre (verbo).

* Parônimos
São palavras parecidas na escrita e na pronúncia:
• coro e couro;
• cesta e sesta;
• eminente e iminente;
• osso e ouço;
• sede e cede;
• comprimento e cumprimento;
• tetânico e titânico;
• autuar e atuar;
• degradar e degredar;
• infligir e infringir;
• deferir e diferir;
• suar e soar.