sábado, 31 de julho de 2010

IIª SEMANA DE ATIVIDADES de 26 a 30 de julho




Hoje 26/07 pela manhã o 3º ano de Maysa de Português elaborou um relatório com tema pesquisado “Qualidades de um texto”.

QUALIDADES DE UM TEXTO

Para redigir um bom texto é necessário estar atento para não pecar com as palavras utilizadas. É muito importante saber o que deseja escrever, porém, ao fazer isso deve-se posicionar como um leitor crítico para analisar sua obra minuciosamente. Para que o texto esteja bem redigido e consiga transmitir sua idéia de maneira clara, seguem algumas dicas.

Concisão: Um texto conciso é aquele que transmite sua idéia com o mínimo de palavras possíveis, ou seja, não tem rodeios e nem enrolação. É escrito de maneira direta sem a utilização de palavras desnecessárias.

Correção: O texto deve estar de acordo com a norma culta da língua, ou seja, deve-se atentar para que não ocorram desvios de linguagem em relação à grafia, utilizando apenas palavras conhecidas; flexão das palavras, atentando principalmente para o plural de palavras compostas; concordância, recordando que o verbo se ajusta ao sujeito; regência, atentando para a utilização ou não da crase e à regência dos verbos e nomes; colocação dos pronomes, observando a colocação dos pronomes, deve-se evitar alguns tipos de construção, como iniciar frases com pronomes oblíquos átonos, por exemplo.

Clareza: O texto deve ser redigido de maneira que o leitor compreenda facilmente o que está sendo abordado, portanto, deverá ser impessoal, fazer uso da linguagem culta padrão e apresentar uniformidade.

Elegância: Quando o texto é escrito seguindo as qualidades acima descritas, o mesmo tende a se tornar agradável aos olhos do leitor, o que também se consegue por meio do desenvolvimento criativo do texto. A elegância inicialmente é obtida pela estética do texto, ou seja, o mesmo deve estar limpo (sem rasuras) e legível.


Já dia 28/07 à tarde, o 2º ano de Maysa fez análise dos vocabulários das obras até então estudados. As análises eram realizadas em voz alta e discutidas por todos.
Já os alunos do 3º ano trabalharam com a “Barca do inferno” uma obra que fala de um diabo que abre uma igreja .

UM POUCO DA “IGREJA DO DIABO”

Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, em certo dia, teve a idéia de fundar uma igreja. Embora os seus lucros fossem contínuos e grandes, sentia-se humilhado com o papel avulso que exercia desde séculos, sem organização, sem regras, sem cânones, sem ritual,sem nada. Vivia, por assim dizer, dos remanescentes divinos, dos descuidos e obséquios humanos. Nada fixo, nada regular. Por que não teria ele a sua igreja? Uma igreja do Diabo era o meio eficaz de combater as outras religiões, e destruí-las de uma vez..Dizendo isto, o Diabo sacudiu a cabeça e estendeu os braços, com um gesto magnífico e varonil.

http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/port/download/A_Igreja_do_Diabo.pdf
http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_46.html


UM POUCO DA “BARCA DO INFERNO”

Estavam o Diabo e seu companheiro a arrumar a barca que transportaria os condenados ao fogo do inferno. Os dois estavam colocando várias bandeiras e fazendo os últimos preparativos para a triste viagem , muito satisfeitos com a arrumação , quando vêem chegar à embarcação um fidalgo , acompanhado de um pajem , que lhe segurava o manto , e carregando uma cadeira de encostar. Este fidalgo tinha por nome Dom Henrique. Ele se dirigiu ao Diabo , querendo saber para onde ia uma barca tão enfeitada. O Diabo fingiu surpresa ao vê-lo chegar , pois , na verdade já sabia que ele iria naquela barca , já que o fidalgo tinha sido um homem muito vaidoso e presunçoso em vida.
Então , o barqueiro infernal respondeu ao nobre que a barca iria para o fogo do inferno.O fidalgo duvidou do que lhe foi dito , mas ficou muito espantado quando soube que ele também iria na barca infernal. Ele tentou se salvar, dizendo que deixou na terra uma mulher desesperada , que queria se matar por ele.
http://www.mundocultural.com.br/analise/barca_gvicente.pdf

sábado, 24 de julho de 2010

Iª SEMANADE ATIVIDADES DO COSTA E SILVA 19/07 A 22/07




Na segunda 19/07 pela MANHÃ com as turmas do 3º ano a Professora Maysa de Português trabalhou com pesquisa de “Qualidades de um texto”. Iniciou-se pesquisando Coesão, Coerência, clareza e concisão, para posterior elaboração de relatórios.
Nesta TARDE com o 2º ano com a professora Maysa foi trabalhado pesquisas com a Biografia de Machado de Assis. Foi analisado o vocabulário do conto “ A Igreja do Diabo”.
Já no 3º ano foi trabalhado Literatura Contemporânea. Houve pesquisa com textos e representações contemporâneas com análise críticas dos textos.

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE COSTA E SILVA
ALUNAS: BRUNA SANTOS E TÂNIA MASCARENHAS
SÉRIE: 2º ANO
PROFESSORA:MAYSA


PESQUISA SOBRE MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis.
De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava trabalhando.

Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender. Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês. Contava, também, com a proteção da madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do Brigadeiro e Senador do Império Bento Barroso Pereira, proprietária da Quinta do Livramento, onde foram agregados seus pais.Aos 16 anos, publica em 12-01-1855 seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito. A Livraria Paula Brito acolhia novos talentos da época, tendo publicado o citado poema e feito de Machado de Assis seu colaborador efetivo.Com 17 anos, consegue emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, e começa a escrever durante o tempo livre. Conhece o então diretor do órgão, Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias, que se torna seu protetor.Em 1858 volta à Livraria Paula Brito, como revisor e colaborador da Marmota, e ali integra-se à sociedade lítero-humorística Petalógica, fundada por Paula Brito. Lá constrói o seu círculo de amigos, do qual faziam parte Joaquim Manoel de Macedo, Manoel Antônio de Almeida, José de Alencar e Gonçalves Dias.Começa a publicar obras românticas e, em 1859, era revisor e colaborava com o jornal Correio Mercantil. Em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passa a fazer parte da redação do jornal Diário do Rio de Janeiro. Além desse, escrevia também para a revista O Espelho (como crítico teatral, inicialmente), A Semana Ilustrada(onde, além do nome, usava o pseudônimo de Dr. Semana) e Jornal das Famílias.Seu primeiro livro foi impresso em 1861, com o título Queda que as mulheres têm para os tolos, onde aparece como tradutor. No ano de 1862 era censor teatral, cargo que não rendia qualquer remuneração, mas o possibilitava a ter acesso livre aos teatros. Nessa época, passa a colaborar em O Futuro, órgão sob a direção do irmão de sua futura esposa, Faustino Xavier de Novais.Publica seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de Crisálidas.


RELAÇÃO DAS OBRAS:
Romances
Ressurreição - 1872
A mão e a luva - 1874
Helena - 1876
Iaiá Garcia - 1878
Memórias Póstumas de Brás Cubas - 1881
Quincas Borba - 1891
Dom Casmurro - 1899
Esaú e Jacó - 1904
Memorial de Aires - 1908

Poesia
Crisálidas
Falenas
Americanas
Ocidentais
Poesias completas

Contos
A Carteira
Miss Dollar
O Alienista
Noite de Almirante
O Homem Célebre
Conto da Escola
Uns Braços
A Cartomante
O Enfermeiro
Trio em Lá Menor
Missa do Galo

Teatro
Hoje avental, amanhã luva - 1860
Desencantos - 1861
O caminho da porta, 1863
Quase ministro - 1864
Os deuses de casaca - 1866
Tu, só tu, puro amor - 1880
Lição de botânica - 1906

A LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA E A SEDUÇÃO DA “REALIDADE”

Fernando Pessoa escreveu que a literatura existe para “tornar a vida real”. Se observarmos o estado das coisas no mundo de hoje – mas também se investigarmos a história –, chegaremos à conclusão de que a vida realmente é um absurdo, como afirmou Albert Camus. Quem quer que tenha lido um mínimo de livros sobre a chamada “realidade” ou a história e observado com argúcia os acontecimentos contemporâneos a si tem a impressão de que tudo é “irreal”. Inclino-me a pensar, mesmo, que os fatos são sempre repetitivos, as notícias são as mesmas circulando indefinidamente, vendendo versões do mundo e lucrando muitíssimo com isso, um excelente passatempo para quem não quer ou não tem a coragem de admitir que toda essa “realidade”, na verdade, é falsa.
Todas as questões pertinentes ao ser humano em suas dimensões mais complexas estão ausentes da “realidade”. Os “fatos”, as “notícias”, em sua insipidez rápida e cortante, não explicam nada, não elaboram nada, são faíscas que tornam a vida efêmera e as horas vazias. Não há absolutamente nenhuma reflexão relevante na massa de fragmentos veiculados pela mídia. Se isso é a “realidade”, ela não vale nada.
http://renatotapado.com/artigos/a-literatura-brasileira-contemporanea-e-a-seducao-da-realidade/

CONTINUIDADE E RUPTURA NA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

A produção literária brasileira das três últimas décadas do século XX é marcada por uma enorme pluralidade. Várias tendências convivem e se mesclam; continuidade e ruptura se alternam e se confundem. A diversidade, entretanto, não pode impedir que se apontem alguns traços comuns, indicadores da existência de tendências predominantes.
Uma das marcas desse período – especialmente das décadas de 70 e 80 – foi a proliferação de obras que pretendiam resgatar a memória individual ou coletiva e preencher, via literatura, os imensos vazios de uma sociedade que durante muito tempo se viu privada de informação.
Nas décadas citadas, há uma profusão de memórias políticas (Fernando Gabeira e Alfredo Sirkis entre outros); de narrativas autobiográficas (Marcelo Rubens Paiva e Eliane Maciel) e de romances de cunho jornalístico (José Louzeiro). Essas obras atingiram estrondoso sucesso de público. Certamente isso se deu em função de uma necessidade de conhecer “a verdade”, de fazer justiça, há muito sufocada por um regime autoritário (SÜSSEKIND, 1984; HELENA, 1985).
http://www.espacoacademico.com.br/075/75freitas.htm